domingo, 8 de fevereiro de 2009

LITTLE JOY, BIG FUN


Show do Little Joy e o que mais gostei foi das interações que tive, antes e depois do espetáculo, com Beatriz. Não que o show tenha sido ruim, pelo contrário, foi uma celebração à alegria, a little joy in itself.

Primeiro, ela me chamou sentindo-se um pouco perdida e sozinha por ainda não ter encontrado alguém conhecido o suficiente para acompanhá-la. Sentei-me ao seu lado enquanto ela contatava a amiga por celular. Dei a dica de dar o Banco Real como referência de sua posição, o que ela, de fato, fez (enchendo meu coração de pueril alegria, pois pensei que ela nem tinha ouvido).
Depois, na saída do show, deslizei delicadamente a mão por sua cintura (é sublime tocá-la, mesmo que de leve) para chamar-lhe atenção e perguntar se havia subido ao palco na canção final (convite feito ao público por um ingênuo Fab Moretti), o que ela confirmou. O fato de não ter se sobressaltado com meu toque, como das vezes anteriores, me deixou extremamente feliz, mesmo sabendo que isso só ocorrera porque ela julgou, antes de me ver, tratar-se de outro conhecido qualquer.

Sobre o show, o Little Joy estava se sentindo em casa (Amarante pela relação afetiva dos Hermanos com Recife, Moretti por estar desbravando território brasileiro). Binki Shapiro era a mais cool/distante de todos (havia um guitarrista de apoio e um baterista, além do trio), mas esse é o jeito dela mesmo. Todos estavam muito à vontade no palco, Amarante e Moretti interagiram bastante com a platéia (ambos em Português), que respondeu calorosamente.

Parecia que estavam tocando na sala de estar de um deles, tão descontraída e alegre foi a performance (o que, por sinal, tem tudo a ver com o clima do disco) e, mesmo assim e por isso, tocaram todas as canções com beleza e perfeição. Houve uma ação de marketing do Abril Pró-Rock no evento, com meia-dúzia de pessoas vestindo camisas com os dizeres “Venha ver o outro Hermano no Abril Pró-Rock” e usando máscaras de Marcelo Camelo. Bem pensado e um tanto acintoso na minha opinião. Ao voltar de uma fumadela com cerveja (não se pode beber nem fumar dentro do Teatro da UFPE, local do evento) para ouvir minha música predileta, Brand New Start, dei de cara com uma cena inesperada: o palco tomado por muitas dezenas de pessoas, sendo-me impossível, à distância, distinguir quem eram os músicos e quem era o público. Nem sei como conseguiam tocar, tamanho o tumulto e a concentração de pessoas lá em cima. Era a grande festa final e o melhor: ao som minha música predileta.

Enfim, foi um show onde todos estavam de excelente astral dentro e fora do palco e onde eu interagi duas vezes com Bia. Não poderia pedir mais.

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