quarta-feira, 22 de abril de 2009

DIA DO ÍNDIO


Passei o dia com Joyce e mamãe. Fomos a Olinda, ao Oficina do Sabor. Foi gostoso, a comida, o clima, a companhia. Joyce me tratou com mais carinho que de costume, quase como se ainda estivéssemos juntos. Quase. Fomos depois ao shopping e mama me deu o CD de Yoñlu, um guri que se suicidou com 16 anos, acho, e que deixou umas músicas e alguns esboços de música no computador. A maior parte do CD são micro-músicas, mas gostei das que podem se chamadas realmente de canções. A voz delicada e as melodias ao violão, além do suicídio, evocaram pra mim Nick Drake (que Berna não me ouça).
Me senti bem no geral, mas não poderia dizer que estava feliz. Contente. Foi uma ótima tentativa delas, no entanto. Com o astral que carrego, não poderia ter sido melhor (só se mamãe não tivesse feito tanta barbeiragem pelas velhas ladeiras olindenses!).

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