domingo, 31 de maio de 2009

Um olhar que não me pertence
Tenso foge de mim
Um olhar e um coração
Juntos como dois irmãos
Em uma só alma
Amo quem não pode ser
Por causa do destino
Desatino o menino
Continua a sonhar
Sonhos de verão
Sonhos de entardecer
Todas as tardes do mundo
Mudo mas sem calar
Ele espera a maré mudar
Muda ela permanece
Embora morra na boca o não
Aflição e ironia
Juventude tardia que faz no meu peito botão
De flor de amor de calor de humor
De tanto amar, de tudo de bom
Um sonho nunca é sonhado em vão
E, por um vão, sei que há de entrar e se aninhar
Suave e intruso em seu coração.

XXXXX

Depois dos ECTs (estou no segundo e farei o terceiro amanhã) tem me dado uma agonia, uma inquietação, uma impaciência. Não é tão grave/incômodo/doloroso quanto a angústia que vinha sentindo, mas também não é prazeroso. A. disse que isso passa. Graças.
Estou com medo do meu novo emprego (se é que vai rolar mesmo), de não ser capaz de fazer o que me será exigido lá. Espero que seja uma insegurança infundada. A., novamente ele, achou a minha preocupação normal. A. tem sido muito legal comigo.

2 comentários:

  1. Achei massa o poema também. Mais uma prova de que você tem uam mente muito mais criativa e culta que a minha. mais um motivo pra você se valorizar.

    A Meu Irmãozão, do fundo do coração:

    Meu irmão, da minha vida uma parte.
    Parte essa esquecida nos caminhos da vida.
    Sinto falta de ti, da conversa sem pretensão.
    Da companhia e do sempre aberto coração.
    E só o que quero, na minha egoista visão,
    é te ver feliz, pois és parte de mim irmão.
    Só faço o que sempre fiz:
    Meu prazer é partilhar tudo contigo:
    Amor, carinho, risos, abrigo
    Voce, meu irmão, é parte de mim.
    Ache você bom ou ruim,
    Mas a vida...a vida é assim.
    Despeço enfim,
    Tendo por ti um amor sem fim.
    Rima chula, de improviso, mas com mensagem sincera.
    Rimar bem como você, meu velho, quem me dera.

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