segunda-feira, 18 de maio de 2009

TIDBITS II

O casamento mencionado no post anterior foi o bicho. Encontrei com várias pessoas amadas e conhecidas que não via há séculos, coloquei o papo em dia um pouquinho com cada uma. As mulheres estavam lindas, em especial Maria. Conheci o filho de uma amiga que tinha uma curiosa fixação por seios e sempre que estava no colo da mãe, enfiava a mão vestido a dentro para pegar-lhe o peito. A certa altura da festa sentei-me ao lado de quem lê e não me ama (que obviamente estava esplendorosa em seu vestido cor de sangue) e nossas mãos mais de uma vez quase se tocaram quando eu ia cinzar o meu cigarro. Um ímã impelia minha mão a fazer o contato, mas meu autocontrole falou mais alto. Graças. Ela ficou virada para o outro lado e não me dirigiu um olhar ou palavra sequer. Pelo menos sentou ao meu lado, o que foi suficiente para me deixar extasiado.

XXXXX

Concordo com o que o psiquiatra José Carlos Escobar disse no rádio: em vez da maconha é melhor utilizar os recursos do Estado para combater a mais avassaladora das drogas, o crack. Ele defendeu também que a maconha não é necessariamente porta de entrada para outras drogas e que o álcool está muito mais relacionado com a dependência de crack que a nossa querida erva. Ressaltou ainda que em vários países do mundo vem-se adotando uma política de tolerância em relação à cannabis e que o Brasil não deveria ficar atrás.

XXXXX

Fiz uma entrevista de emprego hoje. 80% de chance de eu ficar, segundo a dona. É um pouco fora da minha praia, o que me deixa apreensivo, mas acho que consigo desenrolar. Ainda não sei valores, mas, se tudo der certo, começo primeiro de julho. Torçam por mim.

XXXXX

Eu fico só querendo expor meus sentimentos por ela aqui, o que é uma mania chata. Eu já nem tenho formas outras de dizer o que já foi dito e redito tantas vezes, mas mesmo assim, o fato de saber que ela vai ler, desse blog ser um elo entre mim e ela, me motiva. Isso é um saco pros outros dois leitores, bem sei. Mas eu gosto de fazê-lo porque me alivia o peito da pressão desse querer enorme (embora saiba que isso me distancie ainda mais dela na vida real, posto que a deixa ainda mais empulhada com a minha presença). Fico procurando palavras bonitas, palavras-passarinho, palavras-colibri, alguma forma de descrevê-la como a vejo, linda, linda. Alguém com uma alma boa, limpa, apesar de abusadinha. Alguém que pode ser uma grande amiga, como eu sei que o é pra outras gentes. Alguém que tem poesia no olhar e no viver. Poesia, essa é a melhor definição dela pra mim. Toda você é poesia, meu amor.

Ei e o nome deste blog é As Cartas de Amor, então escrever essas baboseiras tá totalmente dentro do contexto!!!!!

XXXXX

Estou me sentindo distante do meu primo mais próximo. Isso não é bom e nem sei por que se dá. Sei apenas que percebo o distanciamento nas nossas conversas e isso me incomoda.

2 comentários:

  1. sabe qo que pra mim é estranho? comigo, quando eu estava gostando de alguém, ficava sinhando com aquilo até o dia em que levacva um fora fuderoso da pessoa. dái, mesmo com o coração dilacerado, seguia em frente e desistia daquela paixão/amor. contigo, não, isso não parece acontecer. Mesmo levando dez milhões de fora, você persiste no sofrimento de querer quem não te quer. Isso me preocupa e é para mim, ou vontade de sofrer ou entao você é cego ou bobo o bobo o suficiente e acha que essa situação vai mudar. eu velho, sinceramente, às vezes não te entendo.

    ResponderExcluir