quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FRUTO DO AMOR

Recife, 24 de dezembro de 2008.

As cartas de amor que trago aqui são parte de algo. O embrião, primeira materialização/realização de algo. A saída deste algo do casulo de mim. Um parto das minhas excrescências criativas. Meus amores, planos, delírios, sonhos, ódios, melancolias e tudo o que há entre e ao redor deles e que me seja possível apreender e degustar. São cartas de amor por não serem fruto de obrigação, mas de qualquer coisa inversa a isso, qualquer coisa que me é espontânea, prazerosa e necessária, dolorosa, às vezes e - até que enfim! - inevitável.

Se são e serão sempre ridículas? Isso depende (e dependerá mais e mais) de você. A mim me parecem ridiculamente possíveis e verdadeiras. Tão ridículas, verdadeiras e possíveis quanto eu sou.

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